quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Processador Pentium



O processador seguinte foi o Pentium de 64 bits de barramento (basicamente, um conjunto de sinais digitais com os quais o processador comunica- se com o seu exterior, ou seja, com a memória, chips da placamãe, periféricos). A Intel registrou a marca Pentium para ter um nome próprio para novo e poderoso processador. Ele tinha vários clocks internos diferentes e chegou a 200 MHz, possuía cache interno, um banco de memória pequena, porém rápida, que armazena o conteúdo das ultimas posições de memória solicitadas pelo processador. Assim, o processador primeiro consulta o cache e se o conteúdo da posição necessária já estiver no cache, não será necessário esperar que ele seja transferido da memória. Na verdade, um processador Pentium são dois processadores 486 em um só com um algoritmo de processamento paralelo.
O processador Pentium foi lançado no mercado em Março de 1993, algumas instruções foram agregadas, mas é a melhora de desempenho que destaca o Pentium em relação aos anteriores, a partir dele foi usado, nos processadores da família Intel, o recurso do paralelismo. Assim, todas as operações possíveis são desmembradas em operações elementares e executadas aos pedaços.

Processador Pentium Pro




A seguir, foi desenvolvido o processador Pentium Pro ele monitora 20 a 30 instruções à frente no software , antecipando- os, analisa quais instruções são dependentes de cada resultado, criando uma lista otimizada dessas instruções. Baseadas nesta lista, instruções são carregadas especulativamente.
Isto permite que ele consiga realizar três instruções em um único ciclo, agilizando o trabalho em sistemas que utilizam processamento paralelo.




Processador Pentium II



O Microprocessador Pentium II foi lançado em fevereiro de 1997, sendo compatível com todas as arquiteturas Intel anteriores. Ele é um processador baseado no Pentium Pro, com cache L1 separada de dados e instruções de 16 KB, cache L2 interna de 512 KB e suporte para a tecnologia MMX (Math Matrix Extensions). Estruturalmente, a principal alteração do Pentium II foi utilizar um conector em vez de um soquete para efetuar a montagem na placa mãe. A Intel também utilizou a tecnologia AGP (Advanced Graphics Support ), que é um conjunto de chips gráficos com acesso dedicado à memória principal do computador, memória ECC e compatibilidade com discos rígidos com ultra DMA (Dynamic Memory Access).
Podemos observar que, em dois momentos, houve um aumento significativo das instruções dos processadores, a primeira vez em 1985 no lançamento dos chips 386 que viabilizaram o conceito de multitarefa e com o MMX em que foram adicionadas 57 novas e poderosas instruções especificamente desenhadas para manipular e processar dados de vídeo, de áudio e gráficos eficientemente. Essas instruções são orientadas às seqüências altamente repetitivas e paralelas geralmente existentes nas operações de multimídia. Estas instruções são capazes de manipular dados agrupados em pacotes de 64 bits enquanto que as instruções existentes até então manipulavam dados de 8 ou 16bits. Estas instruções usam um processo chamado Instrução Única de Múltiplos Dados (SIMD) que permite que uma operação, em vez de ser executada em um único bloco, possa ser executada ao mesmo tempo em vários blocos de 8 e 16 bits tornando o processamento muito mais rápido.
O tamanho do cache passou para 32 KB no processador Pentium com tecnologia MMX. Assim, mais instruções e dados podem ser armazenados no chip , reduzindo o número de vezes que o processador tem para acessar áreas de memória mais lentas para obter informação.




Processador Pentium III




Os primeiros modelos de Pentium III, lançados no mercado eram montados em um cartucho parecido com o usado pelo Pentium II, chamado SECC-2. Esses modelos são encaixados na placa- mãe através de um conector.
Tempos depois, foi lançado um outro modelo de processadores Pentium III, onde o sistema de encaixe é um soquete. Os primeiros modelos de Pentium III utilizavam um circuito de cache de memória que trabalhavam na metade da freqüência de operação do processador. Os modelos seguintes tinham um cache que trabalhava na mesma freqüência de operação do processador.
Uma importante inovação do Pentium III foi a utilização da tecnologia SSE (Streaming SIMD Extentions ) que era um conjunto de 70 novas instruções. Além disto, utilizava arquitetura com dois barramentos independentes (DIB) (Dual Independent Bus Architecture ).
Quando o processador trabalha com a memória, ele faz uso de um "barramento de endereços" (também chamado de "clock externo"), pois é através de um "endereço" que o processador localizará os dados que precisa e que estão armazenados na memória do computador.
Assim como no Pentium II o processador Pentium III adotou o sistema de memória cache externa ao processador.



Processador Pentium IV






O Pentium IV é um processador de sexta geração, assim como ocorre com o Pentium Pro, Pentium II, Pentium III e Celeron. Em outras palavras, apesar de usar um novo nome, esse processador usa a mesma estrutura interna de seu antecessor, Pentium III. Com algumas modificações para torná-lo mais rápido, A sua Unidade Lógica Aritmética (ULA ou ALU) responsável pelas operações elementares (soma, subtração, multiplicação e divisão) e pelas decisões lógicas isto é, comparações entre informações; por exemplo, decidir se 5 <= 3 ou se 5 > 3, trabalha com o dobro do clock interno do processador, aumentando o desempenho em cálculos usando números inteiros.
O processador Pentium IV contém 144 novas instruções em relação à tecnologia SSE ("MMX2") que é usada pelo Pentium III. A novidade é o uso de registradores de 128 bits, permitindo a manipulação de mais dados pequenos por vez (16 dados de 8 bits por vez).
O Pentium IV conversa com a memória RAM usando 128 bits por vez. Esse processador continua sendo um processador de 32 bits, pois utiliza a mesma arquitetura básica do 386. A nomenclatura "processador de 32 bits" ou "processador de 64 bits" normalmente refere- se ao software que o processador poderá executar.


Processador Celeron





A idéia do Celeron é ser o processador mais simples da Intel, mantendo uma boa relação custo/benefício. Muitas características são similares no Pentium IV e no Celeron, onde as unidades lógicas aritméticas (ULA), trabalham no dobro da freqüência do núcleo do processador. As instruções deste processador aceleram a operação de aplicações que tenham sido compiladas usando estas instruções. Aplicações típicas que se beneficiam dessas instruções são codificação de vídeo, sincronização de threads e conversão de números de ponto flutuante em inteiros. As instruções SSE3 utilizam o conceito SIMD (Simple Instruction, Multiple Data ), que foi introduzido com as instruções MMX: uma só instrução substitui tarefas que antes necessitariam de várias instruções para serem efetuadas.

Processador XEON




Desde o Pentium II, para cada processador que a Intel lança, ela lança também uma versão voltada para o mercado de servidores. Essa versão é chamada Xeon (pronuncia- se "zíon"). Significa que o processador reconhece mais memória RAM, permite trabalhar em ambiente multiprocessado (com placas- mãe com vários processadores instalados sobre ela) e possui um desempenho muito maior que os processadores convencionais. A configuração de multiprocessamento simétrico (ter mais de um processador em seu micro) não funciona em sistemas operacionais comuns como o Windows 9x e o Windows ME e os recursos oferecidos pelas placasmãe para esses processadores têm recursos caros que normalmente só são interessantes para servidores.
Em março de 2005 a Intel lançou oficialmente o último membro de sua família de processadores que ainda não tinha uma versão de 64 bits: o Xeon MP. O Xeon MP é um processador voltado para servidores multiprocessados contendo quatro ou mais processadores, baseado na microarquitetura do Pentium 4.
Clocks de 2,83 GHz a 3,66 GHz, permitindo o endereçamento de até 1 TB de memória RAM. Memória cache L2 de 1 MB. Memória cache L3 de até 8 MB (a quantidade exata depende do modelo). Esta memória está localizada no corpo do processador, porém não em seu núcleo, mas em uma pastilha ao lado, sendo acessada no clock externo do processador. Permite que os processadores da máquina diminuam o seu clock dependendo da carga de uso do processador, economizando energia.
Permitem técnicas de memory sparing e espelhamento de memória (memory mirroring ), técnicas também conhecidas como "RAID de memória". Com a primeira tecnologia, se o processador encontra um módulo de memória queimado, ele automaticamente desabilita aquele módulo. Esta tecnologia pode desligar somente um dos chips do módulo caso exista somente um chip queimado. Já o espelhamento permite que o conteúdo de uma memória seja copiado para outro em tempo real e caso um módulo de memória se queime, o módulo de backup continua ativado e não há qualquer perda de dados. O Xeon MP, ao contrário do Xeon "simples", permite que os módulos de memória sejam trocados com o servidor ligado (hot swap ).

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